sábado, 26 de dezembro de 2009

domingo, 8 de novembro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Teatro Vento Forte recebe Grupo Andaime neste final de semana

Olá Pessoal!!!

Gostaria muito de contar com a presença dos amigos nestas duas apresentações que faremos em São Paulo do espetáculo "As Patacoadas de Cornélio Pires"... Não percam!!!
Nos encontramos lá.
Beijo pra quem é de beijo e abraço pra quem é de abraço,


Abegão

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

EXPO-LITERÁRIA EM SOROCABA


PROJETO REALIZADO PELO INSTITUTO ARAPOTY E CIA DUBERRÔ INTEGRA PROGRAMAÇÃO DA EXPO-LITERÁRIA EM SOROCABA


“Fábulas de Iauaretê” apresenta contação de histórias, oficinas e palestra com o escritor Kaká Werá. Apoiado pelo Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura – Programa de Ação Cultural e patrocinado pela Sorocaba Refrescos, projeto oferece atividades gratuitas.


Na próxima sexta-feira, dia 23 de outubro, a cidade de Sorocaba recebe a primeira atividade do projeto “Fábulas de Iauaretê”, uma adaptação do livro de Kaká Werá, realizada pelo Instituto Arapoty e Cia Duberrô. O projeto integra a programação da Feira Literária de Sorocaba, e seguirá ainda por outras cidades, como Tatuí, Itu, Laranjal Paulista, São Roque, Votorantim, Itapetininga, Itapeva, Limeira e Itapecerica da Serra.


Dia 23 de outubro de 2009, às 10h, 14h e 15h30.Local: Tenda Villa Lobos - Biblioteca Municipal de Sorocaba [Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 3.041]
Gratuito. Duração: 90 minutos. Capacidade: 100 lugares. Classificação indicativa: a partir de 10 anos.Agendamento para educadores, alunos e público espontâneo pelos telefones: (15) 3211-2911 / 3211-2902, com Paulo ou Elisa.


Palestra
Dia 23 de outubro de 2009, às 19h.Local: Auditório da Biblioteca Municipal de Sorocaba [Av. Eng. Carlos Reinaldo Mendes, 3.041]
Gratuito. Duração: 50 minutos. Capacidade: 100 pessoas. Classificação indicativa: a partir de 15 anosAgendamento para educadores, alunos e público espontâneo pelos telefones: (15) 3211-2911 / 3211-2902, com Paulo ou Elisa.

Informações gerais: (11) 9894-0395 / (19) 8175-2286

Sobre a Cia Duberrô: http://www.encantoria.com.br/

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Sobre Árvore dos Sapatos, Contação de Histórias e Juraci...

"Conhecer o Abegão é como se estivesse sempre com as malas prontas para um prazerosa viagem. Ele chega com sua maneira de ser e vai criando o clima, um verdadeiro contador de histórias, um criador de caminhos, um fazedor de coisas nenhumas e frases presas por prendedores. Foi num desses encontros que tornei-me a emocionar. Quando ouvi falar de uma determinada Árvore dos Sapatos me dei o direito de ouvir e aprender que não somos mais os mesmos após o primeiro passo, assim é nossa história, é a história que construímos, a história que contaremos para quem virá depois de nós.
E numa dessas viagens encontrei a "Árvore dos Sapatos" e gostaria de dividir com todos.
Então achei essas imagens que muito me diz."
Grande abraço


Juraci

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Eu não estava preparado para assistir aquela coisa estranha

Essa foi a história contada por mim no encerramento da Oficina de Contação de Histórias, que agora compartilho com vocês...

Grande abraço de saudades,

Abegão



"Tudo o que não invento é falso."



Lacraia

Um trem de ferro com vinte vagões quando descarrila,
ele sozinho não se recompõe. A cabeça do trem ou seja
a máquina, sendo de ferro não age. Ela fica no lugar.
Porque a máquina é uma geringonça fabricada pelo
homem. E não tem ser. Não tem destinação de Deus. Ela
não tem alma. É máquina. Mas isso não acontece com a
lacraia. Eu tive na infância uma experiência que
comprova o que falo. Em criança a lacraia sempre me
pareceu um trem. A lacraia parece que puxava vagões.
E todos os vagões da lacraia se mexiam como os vagões
de trem. E ondulavam e faziam curvas como os vagões
de trem. Um dia a gente teve a má idéia de descarrilar
a lacraia. E fizemos essa malvadeza. Essa peraltagem.
Cortamos todos os gomos da lacraia e os deixamos no
terreiro. Os gomos separados como os vagões da máquina.
E os gomos da lacraia começaram a se mexer. O que é
a natureza! Eu não estava preparado para assistir
aquela coisa estranha. Os gomos da lacraia começaram
a se mexer e se encostar um no outro para se emendarem.
A gente, nós, os meninos, não estávamos preparados
para assistir àquela coisa estranha. Pois a lacraia
estava se recompondo. Um gomo da lacraia procurava o
seu parceiro parece que pelo cheiro. A gente como que
reconhecia a força de Deus. A cabeça da lacraia estava
na frente e esperava os outros vagões se emendarem.
Depois, bem mais tarde eu escrevi este verso: Com
pedaços de mim eu monto um ser atônito. Agora me indago
se esse verso não veio da peraltagem do menino. Agora
quem está atônito sou eu.

Do livro Memórias inventadas - A segunda infância de Manoel de Barros

Algumas fotos da Vanessa Batitucci




























Algumas das fotos enviadas pelo Ori
























sábado, 10 de outubro de 2009

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O Causo das Galinhas (contada pelo Ori)



Nhô Tico era um cumpadi meu muito querido. Vou contar um causo muito engraçado com Nhô Tico, Nhá Tuda (muié dele) e um montão de galinha! Foi assim:

NHÔ TICO (gritando do terreiro) - Nhá Tuda? Vô muda de ramo. Vô criá galinha!
NHÁ TUDA (estranhando) - Uai... nóis já temo criação de galinha! Lá no nosso galinhêro ta apinhocado delas. Tem bem umas 50...
NHÔ TICO (explicando) - Não, Nhá Tuda. O que nóis temo é galinha brasileira. Umas merdica magrela, ponhando uns ovico de nada. Tô falando que vô mudá de ramo pruquê vou criá galinha americana, que é o que tá fazendo o japonês. Eles tão tudo podre de rico. Ocê há de vê só uma coisa. (Nhô Tico diz isso e parte pra cidade, onde vai buscar a única galinha americana que seu dinheiro guardado por muito tempo deu pra comprar)
NHÔ TICO (chegando, carregando debaixo do braço uma galinha gorda e branca, linda como uma pluma) - Óia só, Nhá Tuda! Isso sim é que é galinha. Ocê vai vê agora a nossa produção.

A galinha era deveras bonita. Tinha uma crista enorme e vermelha cor de sangue. Os olhos da dita cuja, podem acreditar, eram verdes. Galinha pra desfilar. Nhô Tico, depois de mostrar orgulhosamente a galinha pra mulher dele, solta a dita cuja no galinheiro, juntamente com as tais 50 outras galinhas – brasileiras e cada uma mais depauperada que a outra. Dizendo a pura verdade, as galinhas de Nhá Tuda eram a vergonha da nossa raça. Uma estava cambaleando manquitola, outra se coçando de tanto piolho, outra com um olho cego. Enfim, uma tristeza. E ali estava agora, em meio a esta pocilga, uma raridade americana.

GALINHA AMERICANA (com nojo, olhando a sujeira) - As senhorras morram aqui? Ahnn? My God!!!
GALINHA 1 (respondendo com sotaque caipira) - Nóis véve aqui. Por quê?
GALINHA AMERICANA (sempre com desprezo) - E as senhorras... Porr acaso botam??? GALINHA 1 (sempre encarando a arrogância da forasteira) - De vez in quando a gente põe um ovo. Porque?
GALINHA AMERICANA - E quando custarr um ovo de vocês?
GALINHA 1 (olhando pra uma cumadi) - Oh cumadi? Quanto é que tá um ovo nosso no mercado?
GALINHA 2 - Um rear... mai ô meno, uai.
GALINHA AMERICANA - Posso usar um ninho de vocês para uma demonstraçon?
GALINHA 1 - Pode ocupá o meu. Se quisé, pode inté morá nele a vida toda. (A americana se ajeita no ninho, fecha os olhinhos verdes e sonha com os States pra depois de uns 15 minutos sair cantando e dançando uns passos de balé)
GALINHA AMERICANA - Cócó dé... cócó dé... Vejam o meu produto! (Ela aponta para um ovo botado ali e agora, de aproximadamente meio quilo, lindo de se ver)
GALINHA AMERICANA (com arrogância) - Se um ovo de vocês custarrr 1 realll, para o meu ovo vão terr que pagar no mínimo... 5 reaisss.
GALINHA 1 (olhando para a cumadi brasileira) - Oh cumadi! Vê se nóis ia se arrebentá tudo só pru causa de 4 rear... Sai pra lá siô!


por Rolando Boldrin

Fotos enviadas pela Helena













quarta-feira, 7 de outubro de 2009

terça-feira, 6 de outubro de 2009

sábado, 3 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

terça-feira, 29 de setembro de 2009

ALEGRIA EM FAZER ALGUÉM FELIZ



Todos nós sabemos como é difícil superar as fases mais difíceis pelas quais passamos. Esta narrativa pode nos ajudar a repensar esses momentos...

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto de hospital. Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. E eles conversavam muito...
Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos; enfim, sobre suas vidas.
E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas belas que podia ver através da janela.
O homem na outra cama esperava ansioso por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.
Ele descrevia que da janela dava para ver um parque com um lindo lago. Aves brincavam na água... enquanto as crianças... navegavam seus pequenos barcos.
Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris.
Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem... e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade.
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, as fazia de modo primoroso e delicado, com inúmeros e ricos detalhes e, o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.
Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo.
Dias e semanas passaram-se assim. Numa manhã, a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas encontrou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono, à noite.
Muito entristecida, ela chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora.
Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela.
A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e após verificar que ele estava confortável, o deixou sozinho no quarto.
Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seus cotovelos para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo.
Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco.
Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias, se pela janela só dava para ver um muro branco?
A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias.

Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas alegria quando compartilhada é ter o dobro da felicidade.

O CAUSO É SÉRIO! III ENCONTRO NACIONAL DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DE SOROCABA

Tema 2009: "A Voz e a Vez da Infância"
O Causo é Sério é um encontro anual que tem o propósito de reunir contadores de histórias e pensadores do conto nas narrativas orais, a fim de refletir a importância da arte de contar histórias na formação do ser humano. Este ano o tema será "A voz e a vez da infância", com destaque para as diferentes matrizes culturais e étnicas que compõem a formação das crianças brasileiras. O evento é uma realização do SESC Sorocaba e da UNISO – Universidade de Sorocaba e tem o apoio das Secretarias de Cultura de Sorocaba e Votorantim, com curadoria do grupo Balaio – Espalhadores de Histórias (Sorocaba).
De 5 a 10 de Outubro
Local: Uniso - Cidade Universitária
End.: Rod. Raposo Tavares, km 92
Informações na Central de Atendimento/Sesc – (15) 3332.9933
Assesseria de Comunicação/Uniso - (15) 2101.7009
Inscrições antecipadas no site http://www.uniso.br/.
Inscrições gratuitas. Vagas limitadas.
Abertura
Espetáculo "O Balaio da Meninaiada"
Grupo Balaio - Espalhadores de Histórias
"Balaio da Meninaiada" é um espetáculo de narração de histórias que celebra a origem, a mistura dos povos, o caminho em busca de nossa identidade e o encontro com o que somos: um balaio, tecido por nossas raízes, onde guardamos histórias narradas, vividas e compartilhadas.
Dele retiramos histórias das três matrizes presentes no brasileiro: um conto africano: "Como o sol passou a brilhar no mundo"; - um conto indígena: "O sol dos karajás" e do universo caipira: "Causos e cantigas da noite e do dia".
Dia 5. Segunda, às 20h.
Cadastramento
Vivência Aconchegando
Grupo Balaio – Espalhadores de Histórias e convidados
Dias 6, 7, 8 e 9. Terça a sexta, às 13h.
Palestras
"Criança Nova... Criança Eterna"
Com Lydia Hortélio (BA)
Como um trem no trilho do tempo que faz uma viagem atemporal, parando em diversas estações e que, em sua bagagem, traz referências da cultura da infância traçando paralelos com o Brasil Contemporâneo.
Dia 6. Terça, às 14h30.
"A vez da voz do Matutinho"
Com José Rubens Incao
Apresentando a criança caipira e seu rico universo de brincadeiras solares e do imaginário popular tecido por meio dos assombrosos, tão presentes em suas narrativas orais, cujas marcas das culturas africana, indígena e ibérica são bem pontuais e se fundem no cotidiano dessa infância.
Dia 6. Terça, às 19h.
"A Voz de Nossas Crianças"
Com Adriana Friedman
A partir de diversos depoimentos de crianças pode-se traçar um panorama contemporâneo a respeito de quem é ela: Qual a leitura que faz da vida, do mundo, do outro e de si mesma? Dialogando com o seu entorno, pode encontrar sua voz e se reconhecer como sujeito em constante transformação.
Dia 7. Quarta, às 14h30.
"A vez da voz do pequeno Griot"
Com Juliana Ribeiro
A palestra tem como proposta apresentar e discutir os diversos aspectos ligados à criança no contexto das sociedades africanas. O papel da contação de histórias e transmissão de conhecimentos, a importância do brincar e do brinquedo e o processo de construção da identidade durante a infância na África são elementos fundamentais para a compreensão não apenas do continente africano, mas também da própria sociedade brasileira.
Dia 7. Quarta, às 19h.
"A vez da voz do Curumim"
Com Thini-á Fulni-ô
Por viver em contato direto com a natureza, a criança indígena tem uma vivência que lhe garante um olhar diferenciado sobre ela mesma e seu entorno, olhar esse integrado com o todo. As histórias que ela ouve trazem ensinamentos que reforçam a vida na aldeia e sua relação com o mundo natural.
Dia 8. Quinta, às 19h.
Oficinas
"A espalhadeira de palavras e seus apetrechos de ouvirimagens"
Com Chico dos Bonecos (MG)
Esta oficina oferece aos participantes a oportunidade de apreciar e experimentar as diversas manifestações da palavra vocalizada, explorar as articulações entre as palavras e os brinquedos e ainda estabelecer as fronteiras entre alguns pares conceituais: domínio público e autoria, literatura oral e oralizar literatura, adaptação e recriação, imprevistos e improvisos, contar a história e ler a história.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
Vagas: 35
"Pelas Ruas da Oralidade"
Com Lenice Gomes (PE)
Parlendas, adivinhas, cantigas, provérbios, travalínguas e trancoso. Nesta oficina a voz entra em cena e ocupa o espaço da palavra escrita com o objetivo de compartilhar com os participantes a teoria e a prática sobre este rico universo da oralidade, tão indispensável à prática do contador de histórias.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
vagas: 35
"Eu quero histórias de boca: Experiências narrativas na escola"
Com Cristiane Velasco (SP)
Projeto originário de experiências de narração de contos, rodas tradicionais e relatos com crianças da Casa Redonda (Instituto Brincante/SP) que propõe o resgate da memória cultural e individual com o objetivo de sensibilizar o educador na busca interior de um contador de histórias disposto a encontrar o seu lugar na educação, preocupando-se com sua formação fundamentada na cultura da infância e na cultura popular.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
Vagas: 35
Balaio de Imagens – Exibição de Filmes Temáticos - Curadoria de Olivia Brenga.
Balaio de Imagens propõe a reflexão através de filmes que dialogam com os temas sugeridos e propostos durante o encontro. Serão apresentados curta-metragens e longa-metragens, cuja temática é a infância, e que propõem um diálogo mais direto com as palestras que acontecerão durante o evento. Dessa forma, os temas explorados são as matrizes das crianças caipiras, africanas e indígenas.
Dia 06/10 - terça -feira, as 15h.
Sessão de curta-metragens, seguida de debate. Exibição de "A Invenção da Infância", "Nuvens", "Tanza" e "Pajerama".
Tempo da sessão: 1h 10m.
Dia 07/10- quarta-feira as 15h.
Exibição de "Mutum" (1h 40 min), seguida de debate.
Dia 08/10- quinta-feira, as 15h
Exibição de " Kiriku e a Feiticeira" (1h 15 min), seguida de debate
Narração de Histórias
Balaio de Histórias
Com Zé Bocca (Votorantim), Lenice Gomes (PE), Benita Prieto (RJ), Thini-á Fulni-ô (PE)
Dia 9. Sexta, às 19h30.
Local: Biblioteca Infantil Municipal
End.: Rua da Penha, 673 - Centro
Indicação: 12 anos
Os ingressos serão distribuídos gratuitamente no local, uma hora antes do espetáculo.
Apenas dois por pessoa.
Ciranda de histórias
Com Tatiana Zalla (SP), Chico dos Bonecos (MG) e Cristiane Velasco (SP).
Os contadores de histórias farão uma ciranda de contos para pessoas de todas as idades.
Dia 10. Sábado, às 15h.
Local: Biblioteca Infantil Municipal
End.: Rua da Penha, 673 - Centro
Indicação: Livre
Os ingressos serão distribuídos gratuitamente no local, uma hora antes do espetáculo. Apenas dois por pessoa.
Encerramento
Maracatu Leão da Vila
Com a presença de jovens e de grandes mestres, o Núcleo de Cultura Popular Leão da Vila apresenta o maracatu, uma das mais importantes manifestações da cultura popular.
Dia 10. Sábado, às 16h.
Local: Biblioteca Infantil Municipal
End.: Rua da Penha, 673
Indicação: Livre
Os ingressos serão distribuídos gratuitamente no local, uma hora antes do espetáculo. Apenas dois por pessoa.

Um bom começo para muitas histórias...

A árvore dos sapatos


Muito longe daqui, no sul da África, não muito tempo atrás, vivia uma tribo que não usava sapatos.

Para quê sapatos? A areia era macia, a grama também. Mas, às vezes, as pessoas tinham que ir à cidade resolver um assunto, um negócio de cartório, hospital, receber algum dinheiro, ou ir a uma festa.
Aí eles precisavam de sapatos, e era um tal de pedir emprestado que nunca dava certo.

Foi aí que o velho mais velho da vila que, como tantas vezes acontece, era também o mais sábio, o “Seo” Dashinuka, resolveu o problema.
Ele abriu uma tenda de aluguel de sapatos.
Instalou-se à sombra de uma grande árvore, na entrada da vila, e em seus galhos pendurou sapatos, sandálias, chinelos, alpargatas, botas, botinas, sapatos de salto alto, fechado atrás, abertos atrás, sapatos pra casamento, pra enterro, de todas as cores, tipos e tamanhos.

As pessoas alugavam os sapatos que queriam, iam pra cidade resolver seus assuntos e na volta os devolviam. Claro, tinham que pagar o aluguel.

Vocês sabem qual era o aluguel?
No fim da tarde, depois que todo mundo já tinha terminado o serviço, tomado banho no rio, jantado, o povo da vila se reunia e a pessoa que tinha alugado o sapato contava com detalhes por onde aquele sapato tinha andado.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A árvore dos sapatos existe...


Esta foto foi tirada no dia 25 de setembro (sexta-feira), quando levei 40 alunos do ensino fundamental e médio para a Expoflora em Holambra-SP.
Uma boa semana a todos,


Marcela Mineo

Professora efetiva de Geografia da rede estadual de ensino.
Especialista e Mestre em Geografia pela Unesp - Rio Claro.