terça-feira, 29 de setembro de 2009

ALEGRIA EM FAZER ALGUÉM FELIZ



Todos nós sabemos como é difícil superar as fases mais difíceis pelas quais passamos. Esta narrativa pode nos ajudar a repensar esses momentos...

Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto de hospital. Um deles ficava sentado em sua cama por uma hora todas as tardes para conseguir drenar o líquido de seus pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro homem era obrigado a ficar deitado de bruços em sua cama por todo o tempo. E eles conversavam muito...
Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos; enfim, sobre suas vidas.
E toda tarde quando o homem perto da janela podia sentar-se ele passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas belas que podia ver através da janela.
O homem na outra cama esperava ansioso por esse período onde seu mundo era ampliado e animado pelas descrições do companheiro.
Ele descrevia que da janela dava para ver um parque com um lindo lago. Aves brincavam na água... enquanto as crianças... navegavam seus pequenos barcos.
Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores e estas possuíam todas as cores do arco-íris.
Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem... e uma fina linha podia ser vista no céu da cidade.
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, as fazia de modo primoroso e delicado, com inúmeros e ricos detalhes e, o outro homem fechava seus olhos e imaginava a cena pitoresca.
Uma tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, ele podia ver e descrever tudo.
Dias e semanas passaram-se assim. Numa manhã, a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas encontrou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o seu sono, à noite.
Muito entristecida, ela chamou os atendentes do hospital para levarem o corpo embora.
Assim que julgou conveniente, o outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela.
A enfermeira ficou feliz em poder fazer esse favor para o homem e após verificar que ele estava confortável, o deixou sozinho no quarto.
Vagarosamente, pacientemente, ele se apoiou em seus cotovelos para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo.
Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu fazê-lo deparou-se com um muro todo branco.
Ele então perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias, se pela janela só dava para ver um muro branco?
A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias.

Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes independente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas alegria quando compartilhada é ter o dobro da felicidade.

O CAUSO É SÉRIO! III ENCONTRO NACIONAL DE CONTADORES DE HISTÓRIAS DE SOROCABA

Tema 2009: "A Voz e a Vez da Infância"
O Causo é Sério é um encontro anual que tem o propósito de reunir contadores de histórias e pensadores do conto nas narrativas orais, a fim de refletir a importância da arte de contar histórias na formação do ser humano. Este ano o tema será "A voz e a vez da infância", com destaque para as diferentes matrizes culturais e étnicas que compõem a formação das crianças brasileiras. O evento é uma realização do SESC Sorocaba e da UNISO – Universidade de Sorocaba e tem o apoio das Secretarias de Cultura de Sorocaba e Votorantim, com curadoria do grupo Balaio – Espalhadores de Histórias (Sorocaba).
De 5 a 10 de Outubro
Local: Uniso - Cidade Universitária
End.: Rod. Raposo Tavares, km 92
Informações na Central de Atendimento/Sesc – (15) 3332.9933
Assesseria de Comunicação/Uniso - (15) 2101.7009
Inscrições antecipadas no site http://www.uniso.br/.
Inscrições gratuitas. Vagas limitadas.
Abertura
Espetáculo "O Balaio da Meninaiada"
Grupo Balaio - Espalhadores de Histórias
"Balaio da Meninaiada" é um espetáculo de narração de histórias que celebra a origem, a mistura dos povos, o caminho em busca de nossa identidade e o encontro com o que somos: um balaio, tecido por nossas raízes, onde guardamos histórias narradas, vividas e compartilhadas.
Dele retiramos histórias das três matrizes presentes no brasileiro: um conto africano: "Como o sol passou a brilhar no mundo"; - um conto indígena: "O sol dos karajás" e do universo caipira: "Causos e cantigas da noite e do dia".
Dia 5. Segunda, às 20h.
Cadastramento
Vivência Aconchegando
Grupo Balaio – Espalhadores de Histórias e convidados
Dias 6, 7, 8 e 9. Terça a sexta, às 13h.
Palestras
"Criança Nova... Criança Eterna"
Com Lydia Hortélio (BA)
Como um trem no trilho do tempo que faz uma viagem atemporal, parando em diversas estações e que, em sua bagagem, traz referências da cultura da infância traçando paralelos com o Brasil Contemporâneo.
Dia 6. Terça, às 14h30.
"A vez da voz do Matutinho"
Com José Rubens Incao
Apresentando a criança caipira e seu rico universo de brincadeiras solares e do imaginário popular tecido por meio dos assombrosos, tão presentes em suas narrativas orais, cujas marcas das culturas africana, indígena e ibérica são bem pontuais e se fundem no cotidiano dessa infância.
Dia 6. Terça, às 19h.
"A Voz de Nossas Crianças"
Com Adriana Friedman
A partir de diversos depoimentos de crianças pode-se traçar um panorama contemporâneo a respeito de quem é ela: Qual a leitura que faz da vida, do mundo, do outro e de si mesma? Dialogando com o seu entorno, pode encontrar sua voz e se reconhecer como sujeito em constante transformação.
Dia 7. Quarta, às 14h30.
"A vez da voz do pequeno Griot"
Com Juliana Ribeiro
A palestra tem como proposta apresentar e discutir os diversos aspectos ligados à criança no contexto das sociedades africanas. O papel da contação de histórias e transmissão de conhecimentos, a importância do brincar e do brinquedo e o processo de construção da identidade durante a infância na África são elementos fundamentais para a compreensão não apenas do continente africano, mas também da própria sociedade brasileira.
Dia 7. Quarta, às 19h.
"A vez da voz do Curumim"
Com Thini-á Fulni-ô
Por viver em contato direto com a natureza, a criança indígena tem uma vivência que lhe garante um olhar diferenciado sobre ela mesma e seu entorno, olhar esse integrado com o todo. As histórias que ela ouve trazem ensinamentos que reforçam a vida na aldeia e sua relação com o mundo natural.
Dia 8. Quinta, às 19h.
Oficinas
"A espalhadeira de palavras e seus apetrechos de ouvirimagens"
Com Chico dos Bonecos (MG)
Esta oficina oferece aos participantes a oportunidade de apreciar e experimentar as diversas manifestações da palavra vocalizada, explorar as articulações entre as palavras e os brinquedos e ainda estabelecer as fronteiras entre alguns pares conceituais: domínio público e autoria, literatura oral e oralizar literatura, adaptação e recriação, imprevistos e improvisos, contar a história e ler a história.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
Vagas: 35
"Pelas Ruas da Oralidade"
Com Lenice Gomes (PE)
Parlendas, adivinhas, cantigas, provérbios, travalínguas e trancoso. Nesta oficina a voz entra em cena e ocupa o espaço da palavra escrita com o objetivo de compartilhar com os participantes a teoria e a prática sobre este rico universo da oralidade, tão indispensável à prática do contador de histórias.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
vagas: 35
"Eu quero histórias de boca: Experiências narrativas na escola"
Com Cristiane Velasco (SP)
Projeto originário de experiências de narração de contos, rodas tradicionais e relatos com crianças da Casa Redonda (Instituto Brincante/SP) que propõe o resgate da memória cultural e individual com o objetivo de sensibilizar o educador na busca interior de um contador de histórias disposto a encontrar o seu lugar na educação, preocupando-se com sua formação fundamentada na cultura da infância e na cultura popular.
Dias 8 e 9. Quinta e Sexta, às 14h30.
Vagas: 35
Balaio de Imagens – Exibição de Filmes Temáticos - Curadoria de Olivia Brenga.
Balaio de Imagens propõe a reflexão através de filmes que dialogam com os temas sugeridos e propostos durante o encontro. Serão apresentados curta-metragens e longa-metragens, cuja temática é a infância, e que propõem um diálogo mais direto com as palestras que acontecerão durante o evento. Dessa forma, os temas explorados são as matrizes das crianças caipiras, africanas e indígenas.
Dia 06/10 - terça -feira, as 15h.
Sessão de curta-metragens, seguida de debate. Exibição de "A Invenção da Infância", "Nuvens", "Tanza" e "Pajerama".
Tempo da sessão: 1h 10m.
Dia 07/10- quarta-feira as 15h.
Exibição de "Mutum" (1h 40 min), seguida de debate.
Dia 08/10- quinta-feira, as 15h
Exibição de " Kiriku e a Feiticeira" (1h 15 min), seguida de debate
Narração de Histórias
Balaio de Histórias
Com Zé Bocca (Votorantim), Lenice Gomes (PE), Benita Prieto (RJ), Thini-á Fulni-ô (PE)
Dia 9. Sexta, às 19h30.
Local: Biblioteca Infantil Municipal
End.: Rua da Penha, 673 - Centro
Indicação: 12 anos
Os ingressos serão distribuídos gratuitamente no local, uma hora antes do espetáculo.
Apenas dois por pessoa.
Ciranda de histórias
Com Tatiana Zalla (SP), Chico dos Bonecos (MG) e Cristiane Velasco (SP).
Os contadores de histórias farão uma ciranda de contos para pessoas de todas as idades.
Dia 10. Sábado, às 15h.
Local: Biblioteca Infantil Municipal
End.: Rua da Penha, 673 - Centro
Indicação: Livre
Os ingressos serão distribuídos gratuitamente no local, uma hora antes do espetáculo. Apenas dois por pessoa.
Encerramento
Maracatu Leão da Vila
Com a presença de jovens e de grandes mestres, o Núcleo de Cultura Popular Leão da Vila apresenta o maracatu, uma das mais importantes manifestações da cultura popular.
Dia 10. Sábado, às 16h.
Local: Biblioteca Infantil Municipal
End.: Rua da Penha, 673
Indicação: Livre
Os ingressos serão distribuídos gratuitamente no local, uma hora antes do espetáculo. Apenas dois por pessoa.

Um bom começo para muitas histórias...

A árvore dos sapatos


Muito longe daqui, no sul da África, não muito tempo atrás, vivia uma tribo que não usava sapatos.

Para quê sapatos? A areia era macia, a grama também. Mas, às vezes, as pessoas tinham que ir à cidade resolver um assunto, um negócio de cartório, hospital, receber algum dinheiro, ou ir a uma festa.
Aí eles precisavam de sapatos, e era um tal de pedir emprestado que nunca dava certo.

Foi aí que o velho mais velho da vila que, como tantas vezes acontece, era também o mais sábio, o “Seo” Dashinuka, resolveu o problema.
Ele abriu uma tenda de aluguel de sapatos.
Instalou-se à sombra de uma grande árvore, na entrada da vila, e em seus galhos pendurou sapatos, sandálias, chinelos, alpargatas, botas, botinas, sapatos de salto alto, fechado atrás, abertos atrás, sapatos pra casamento, pra enterro, de todas as cores, tipos e tamanhos.

As pessoas alugavam os sapatos que queriam, iam pra cidade resolver seus assuntos e na volta os devolviam. Claro, tinham que pagar o aluguel.

Vocês sabem qual era o aluguel?
No fim da tarde, depois que todo mundo já tinha terminado o serviço, tomado banho no rio, jantado, o povo da vila se reunia e a pessoa que tinha alugado o sapato contava com detalhes por onde aquele sapato tinha andado.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A árvore dos sapatos existe...


Esta foto foi tirada no dia 25 de setembro (sexta-feira), quando levei 40 alunos do ensino fundamental e médio para a Expoflora em Holambra-SP.
Uma boa semana a todos,


Marcela Mineo

Professora efetiva de Geografia da rede estadual de ensino.
Especialista e Mestre em Geografia pela Unesp - Rio Claro.

domingo, 27 de setembro de 2009

Chapeuzinho Vermelho (Politicamente Correto)


Era uma vez uma jovem chamada Chapeuzinho Vermelho que vivia à beira de uma floresta com grande biodiversidade, mas cheia de espécies em perigo de extinção.Ela vivia com sua provedora de sustento, antigamente conhecida como “mãe”, embora o uso desse termo não implique que ela seria menos que uma cidadã se tal relacionamento biológico não existisse. Nem tampouco há intenção de denegrir o igual valor das famílias não-tradicionais, embora nos desculpemos adiantadamente se porventura causarmos essa impressão.Um dia sua provedora de sustento pediu à Chapeuzinho que levasse uma cesta de alimentos orgânicos livres de produtos animais e água mineral à sua vovozinha.“Mas mãe, se eu fizer isso não estarei tirando o sustento dos trabalhadores sindicalizados que têm lutado há anos pelo direito de carregar todas as encomendas entre os habitantes da floresta?”A provedora de Chapeuzinho garantiu a ela que havia preenchido o “Formulário de Missões Compassivas Especiais” e obtido a autorização do presidente do sindicato.“Mas mãe, você não está me oprimindo ao me mandar fazer isso?”A provedora de Chapeuzinho explicou que era impossível uma mulher oprimir a outra, já que todas as mulheres serão igualmente oprimidas até que todas sejam livres da dominação masculina.“Mas mãe, então por que não manda meu irmão carregar a cesta, já que ele é um opressor, e devia aprender como é ser oprimido?”A provedora explicou que seu irmão estava participando de uma passeata pelos direitos dos animais, e que, ademais, aquilo não era tarefa estereotipadamente feminina, mas um ato de inclusão que promoveria o sentido de comunidade.“Mas eu não estarei então oprimindo a vovozinha ao implicar que ela está doente e portanto incapaz de autogestão independente?”A provedora de Chapeuzinho explicou que sua vovó não estava doente ou incapacitada, embora isso não implique que essas condições sejam inferiores ao que é conhecido como “saudável”.Assim, Chapeuzinho partiu segura de que a idéia de entregar a cesta à sua vó não fazia parte do capitalismo opressor excludente.Muitas pessoas acreditam que a floresta é um lugar perigoso, mas Chapeuzinho sabia que isso era um medo irracional baseado no preconceito da sociedade patriarcal que considera o mundo natural como recurso a ser explorado, e portanto os predadores naturais seriam uma competição intolerável. Já outras pessoas evitavam a floresta por medo dos assaltos, mas Chapeuzinho sabia que em uma sociedade verdadeiramente liberta das classes sociais, todas as pessoas marginalizadas poderiam ser aceitas e seu estilo de vida ser considerado como válido.No meio do caminho para a casa da vovozinha, Chapeuzinho viu um lenhador e saiu da estrada para examinar algumas flores quando foi surpreendida pelo Lobo Mau, que perguntou-lhe o que havia na cesta.A professora de Chapeuzinho havia lhe advertido que não falasse com estranhos, mas Chapeuzinho tinha consciência social e havia decidido assumir controle de sua sexualidade, então ela respondeu ao Lobo que estava levando guloseimas para sua avó.O Lobo respondeu “Minha querida, é perigoso para uma menina andar sozinha nessa floresta.”Chapeuzinho disse “Eu considero seu comentário sexista extremamente ofensivo, mas eu ignorarei devido ao seu status tradicional de excluído da sociedade que lhe acusou estresse ao ponto de desenvolver uma visão de mundo alternativa e completamente válida. Agora, dê-me licença que eu vou seguir o meu caminho” e voltou à estrada em direção à casa da vovozinha.Obedecendo ao arcaico pensamento ocidental decadente, o Lobo tomou um atalho que ele conhecia para chegar à casa da vovozinha antes de Chapeuzinho. Ele afirmou sua natureza de predador ao invadir a casa e engolir a vovozinha.Então, livre das inibições causadas pelas noções tradicionais de gênero devido à sua militância entre os GLBT, ele vestiu a roupa da vovozinha e deitou na cama se escondendo debaixo das cobertas.Chapeuzinho chegou e ofereceu à vovozinha: “Vovozinha, eu trouxe algumas guloseimas livres de crueldade animal para saudá-la no seu papel de sábia matriarca.”O Lobo pediu “Chegue mais perto, minha criança, para que eu possa vê-la melhor.”Chapeuzinho disse “Minha Deusa do Céu! Vovó, que grandes olhos você tem. E que enorme e fino nariz você tem.”O Lobo respondeu “Eu poderia ter feito uma cirurgia plástica mas eu não cedi às opressões estéticas da elite branca, minha filha.”“E vovó, que dentes grandes e afiados você tem!”O Lobo, que não agüentou mais aqueles insultos de especiesismo, e numa reação completamente justificada pela sua exclusão social, pulou da cama, agarrou a Chapeuzinho e abriu tanto sua bocarra que ela pode ver sua vovozinha espremida no estômago do Lobo.“Peraí! Você está esquecendo algo!” disse Chapeuzinho bravamente.“Você tem que pedir permissão antes de avançar para um nível mais profundo de intimidade!”O Lobo, surpreso com aquela demanda, hesitou. No mesmo momento, o lenhador invade a casa com um machado na mão gritando “Renda-se!”“E o que você pensa que está fazendo?” disse Chapeuzinho ao lenhador. “Se eu deixá-lo me ajudar, vou expressar falta de confiança em minhas habilidades, e que vai me levar à baixa estima.”“Sua última chance, cidadã! Liberte essa espécie em perigo de extinção! Isso é uma operação do IBAMA!” gritou o lenhador. Quando a Chapeuzinho recuou surpresa, o lenhador reagiu cortando sua cabeça com uma machadada.“Ainda bem que você chegou à tempo,” disse o Lobo. “Aquela opressora homofóbica e sua vó me atraíram para cá. Eu pensei que ia ser sacrificado pelo preconceito de espécie.”“Não. Eu sou a verdadeira vítima aqui.” disse o lenhador. “Eu tenho tentado lidar com a minha infância na miséria e isso só fez aumentar meu trauma.” Então o Lobo se casou com o Lenhador na igreja com as bênçãos da CNBB e foram felizes para sempre.


FIM


Adaptação de “Politically Correct Bedtime Stories: Modern Tales for Our Life Times” de James Finn Garner.

Yes, nós temos um Blog!!!




Olá povo da contação de histórias e amantes das poesias de Manoel de Barros...

Este é um espaço para troca... experiências, figurinhas, etc, etc...


Mandem textos, fotos, histórias, poesias, o que mas vocês quiserem trocar para meu e-mail: mcabegao@ig.com.br, que eu fico encarregado de estar postando aqui no Blog para todos do grupo.



Uta forte e até o próximo encontro.



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¸.·´¸.·*´¨) ¸.·*¨)
(¸.·´ (¸.·` *Abegão





Perdoai!


"Não aguento ser apenas um sujeito

que abre portas, que puxa válvulas,

que olha o relógio, que compra o pão

às seis da tarde, que vai lá fora,

que aponta o lápis, que vê a uva,

etc, etc. Perdoai.

Mas eu preciso ser outros.

Eu penso renovar o mundo

usando borboletas."

Manoel de Barros